quarta-feira, 23 de março de 2011

AMOR PLATÔNICO

Contarei uma historinha recente de uma amiga, a qual serve para todas nós...
Era uma vez (detesto conto de fadas)...vamos lá...darei a essa amiga o nome fictício de Maria.
Maria estava sozinha, muito bem resolvida, tinha acabado um namoro sem maiores problemas, estava se relacionando bem com os filhos, com os amigos, etc.
Numa dessas saidas com amigos, num bairro bem distante, ela encontra um carinha que tinha sido a paixão platônica de sua adolescência. Ela ficou sem saber o que fazer, afinal ele nunca tinha dado bolas para ela antes, pois ele era abastado e ela uma pessoa simples, que sequer tinha dinheiro para ir ao cinema. Conversaram e ele se mostrou tão interessado no papo dela, que ela se entusiasmou e se sentiu super a vontade para divagar sobre todos os assuntos antigos e atuais. Revelou a paixão que sentiu por ele platonicamente naquela época. E trocaram e-mail.
Passado alguns dias começam a se comunicar e ela racionalmente não se interessa muito, pois descobre que ele é comprometido. Ele pede para ela deixar um pouco o racional de lado, e depois de tantas palavras trocadas por e-mail e por telefone tentam marcar no mesmo barzinho do reencontro, mas não dá certo. Remarcam para outro dia e acabam se encontrando em plena sexta-feira, só faltou ser 13. Um amigo dele também foi. Disse que foi muito divertido. Entre beijos e abraços correspondidos e com uma despedida própria da época de adolescente (só beijos), ela ficou extasiada, não para tê-lo como namorado, mas de ter realizado o sonho de ter beijado o homem que foi sua maior paixão à época. Ao entrar em casa, com a certeza de não mais vê-lo, pois não queria problemas para sua vida que estava tão tranquila. De repente!!! Chega uma mensagem no celular onde estava escrito: "GOSTOSA. BJ". Ela não entendeu e entrou no chuveiro de cabeça e tudo, para tentar desconstruir todas as falas, todos os gestos e todos os afetos vividos naquela noite. No outro dia, ela acordou, colocou seu biquini, foi à praia e pensou: "Maria sua adolescência já passou há mais de duas décadas. Se você não mudou, porque as pessoas mudariam?? Ele continua não te vendo."

Diante do relato de Maria eu me pergunto: Pra que reviver o passado se temos um presente e um futuro esperando por todas nós??? Somos solteiras e felizes!!! Não precisamos passar a limpo e nem prestar contas do que não vivemos.

Beijaumm





Nenhum comentário: