quinta-feira, 28 de maio de 2009

BOLO DE CANECA


Um bolo de caneca, para fazer no microondas.
Não é legal?
O bom é que é gostoso e rápido.
Você bate os ingredientes na própria caneca com um garfo e põe no microondas por 3 minutos. A massa é mais mole que a de um bolo normal.

Bolo de caneca
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) rasa de fermento em pó
Faça assim:
Coloque o ovo na caneca e bata bem com o garfo.
Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorporar.
Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Dicas:
A caneca deve ter capacidade de 300ml.
A medida de colher é sempre rasa.
Você pode servir o bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete.
E pode comer quente.
Beijaumm

quarta-feira, 27 de maio de 2009

PELA ESTRADA

Hoje, eu amanheci e sai para trabalhar, e me deparo com a dúvida cruel: ir de carro ou de onibus?
Sim, porque eu tinha que ir fazer uma audiência no interior do estado.
Mas resolvi ir de onibus. Deixaria meu carro na rodoviária, e na volta o pegaria.
Quando estou indo, passo da primeira entrada para rodoviária e resolvo ir de carro.
Foi uma viagem calma, mas tenho que confessar: foi hilária.
Primeiro, porque fiquei pensando o tempo todo, como trocar um pneu, depois a chuva caia e meu limpador não limpava nada, a estrada esburacada e cheia de trabalhadores na pista, portanto uma viagem que faria em uma hora e meia, passei duas horas para chegar.
Nessas paradas de uma pista, me distraio e paro no fundo de um caminhão, o motorista nem desceu, eu também não, afinal o que eu ia fazer? Fui culpada mesmo. Quando cheguei no destino foi que vi o estrago. Amassei meu carrinho, pouquinho, mas amassei.
O rádio do carro já não sintonizava mais a FM, ai resolvo colocar um CD, pasmem, procuro e nada, acabei achando um Cd de Belchior. Velho que nem sabia que existia mais.
Como não uso muito o Toca CD, acho que estava sujo, e as músicas travavam todas. Então desliguei, e começei a cantar, e descobri que nunca mais tinha cantado, e então soltei a voz.
Cheguei ao destino, fiz minha audiência e retorno, isso depois de assistir a um casamento civil, com mais de dez casais, onde a Doutora Juíza disse uma coisa interessante: "Vocês mulheres, se sintam privilegiadas por terem encontrado um companheiro..." Eu quase cai da cadeira...E quem não encontrou e nunca encontrará, como fica? Mas isso é outra história.
Voltando ao retorno da viagem, saio da cidade, e resolvo acender um cigarrinho dirigindo, errado, mas quem é fumante faz isso sempre...Quem está na minha frente? Um carro de passeio, onde tinha escrito: CORPO DE BOMBEIROS. E agora? Como iria jogar o cigarro na pista? Vi que o mato tava verdinho, mas não é correto jogar ponta de cigarro na estrada. Lembrei então que tinha uma garrafa de água no carro, e então joguei a ponta do cigarro dentro. Mais uma lição.
Já chegando em Aracaju city, resolvo novamente colocar o CD, e não é que dessa vez funcionou?
Mas só deu tempo tocar a primeira música do CD de Belchior - CORAÇÃO SELVAGEM, onde ele diz:
"Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja
Não quero o que a cabeça pensa eu quero o que a alma deseja
Arco-íris, anjo rebelde, eu quero o corpo
Tenho pressa de viver
Mas quando você me amar, me abrace e me beije bem devagar
Que é para eu ter tempo, tempo de me apaixonar
Tempo para ouvir o rádio no carro "
...
"Meu bem, mas quando a vida nos violentar
Pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida: "Vida, pisa devagar..."
...
"Meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão
O meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver
E esse jeito de deixar sempre de lado a certeza
E arriscar tudo de novo com paixão
Andar caminho errado pela simples alegria de ser..."
E ai eu pensei: EU QUERO O QUE A ALMA DESEJA, MESMO QUE TENHA QUE PASSAR POR CAMINHOS ERRADOS, POIS SÓ ASSIM EU SABEREI QUE VIVI.
Beijaummmm

terça-feira, 26 de maio de 2009

MAYSA



"Eu hoje estive pensando
Querendo ser tempo
pra tempo me dar.
pra encontrar qualquer coisa
afinal
que me faça sorrir
ou mesmo chorar.
Eu já quis bater na saudade
Saudade que sinto de mim
Ou quando achei que saudade era
Só rima pra me sentir assim.
Por isso é que eu fico pensando
Querendo ser tempo pra tempo
me dar
Ser saudade
Eu preciso de tempo pra me encontrar."
Maysa

quarta-feira, 20 de maio de 2009

INDENIZAÇÕES DE PRESOS POLÍTICOS NA DITADURA MILITAR

Em contraponto a postagem abaixo, registro um e-mail que recebi de um amigo, onde ele repassa a carta de um cidadão brasileiro, indignado...não posso afirmar a veracidade do escrito, mas serve como reflexão!!!

*CARTA DE UM JUIZ DE DIREITO PARA ZIRALDO E JAGUAR*

Juiz de Espumoso (RS) escreve a Ziraldo e Jaguar, comentando a aprovação da indenização e da aposentadoria em dobro paga pela Nação aos humoristas, que"sofreram muito" por terem sido presos durante uma semana na época da ditadura militar brasileira, como represália pelas críticas que eles mesmos publicaram em "O PASQUIM", na ocasião.
"Prezados Ziraldo e Jaguar: Fui fã número 1 do PASQUIM (em seguida saberão por quê). Por isto me sinto traído pela atitude de vocês (Ziraldo e Jaguar). Vocês, recebendo essa indenização milionária, fizeram exatamente aquilo que criticavam na época: o enriquecimento fácil e sem causa emergente da estrutura ditatorial. Na verdade, vocês se projetaram com a Ditadura. Vocês se sustiveram da Ditadura.Vocês se divertiram com a Ditadura. Está bem, vocês sofreram com a Ditadura, mas, exceto aquela semana na cadeia - que parece não foi tão sofrida assim - nada que uma entrevista regada a uísque e gargalhadas na semana seguinte não pudesse reparar. A cada investida da Ditadura vocês se fortaleciam e a tiragem seguinte do jornal aumentava consideravelmente. Receber um milhão de reais e picos por causa daquela semana, convenhamos, é um exagero, principalmente quando se considera que o salário mínimo no Brasil é de R$ 480,00 por mês... Vocês não podem argumentar que a Ditadura acabou com o jornal. Seria a mais pura mentira, se é que a mentira pode ser pura. O "O Pasquim" acabou porque vocês se perderam. Pasquim acabou nos estertores da Ditadura porque vocês ficaram sem o motor principal de seu sucesso, a própria Ditadura. Vocês se encantaram com a nova ordem e com a possibilidade de a Esquerda dominar este país que não souberam mais fazer humor. Tanto que mais tarde voltaram de Bundas - há não muitos anos - e de bunda caíram porque foram pernósticos e pedantes.Vocês só sabiam fazer uma coisa: criticar a Ditadura e não seriam o que são sem ela. Eu vi o nº 1 de 'O Pasquim' num tempo em que não tinha dinheiro para adquiri-lo. Mais tarde, estudante em Florianópolis, passei a comprá-lo toda semana na rua Felipe Schmidt, próximo à rua 7 de Setembro, numa banca em que um rapaz chamado, se não me engano Vilmar, reservava um exemplar para mim. Eu pagava no fim do mês. Formado em Direito, em 1976 fui para Taió. Lá assinei o jornal que não chegava na papelaria do meu amigo Horst. Em 1981 vim para o Rio Grande do Sul e morando, inicialmente, em Iraí, continuei assinante. Em fins de 1982 fui promovido para Espumoso e sempre assinante. Eu tenho o nº500 de O Pasquim, aquele que foi apreendido nas bancas e que os assinantes receberam... Nessa época, não sei se lembram, o jornal reduziu drasticamente seu número de folhas. Era a crise. Era um arremedo do que fora, mas ainda assim conservava alguma verve. A Ditadura estava saindo pelas portas dos fundos e vocês pelas portas da frente, famosos e aplaudidos. Vocês lançaram uma campanha de assinaturas. Eu fui a campo e consegui cinco ou seis. Em Espumoso! Imaginei que se cada assinante conseguisse cinco assinaturas, ajudaria muito. Eu era Juiz de Direito. Convenhamos: não fica bem a um Juiz sair vendendo assinatura de jornal. Mas fiz isto com o único interesse de ajudar o Pasquim a se manter. Na verdade, as assinaturas foram vendidas a amigos advogados aos quais explanei a origem, natureza e linha editorial do jornal. Uns cinco ou seis adquiriram assinaturas anuais. No máximo dois meses depois todos paramos de receber o jornal, que saiu de circulação. O "O Pasquim" deu o calote... Eu fiquei com cara de tacho e, como se diz por aqui, mais vexado que guri cagado. Sofri constrangimento por causa de vocês. Devo pedir indenização por isto? Não. Esqueçam! Mas agora que vocês estão milionários, procurem nos seus registros e devolvam o dinheiro dos assinantes de Espumoso que pagaram e não receberam a assinatura integral. Naquele tempo vocês não tinham como fazê-lo. Agora têm. Paguem proporcionalmente, mas com juros e correção monetária, como manda a lei. Caso contrário, além de traidores, serei obrigado a considerá-los também caloteiros.
Ilton Dellandrea
*Além da indenização milionária a dupla passa a colaborar com o déficit da previdência, pois como o Lula, passam a receber aposentadoria em dobro do limite estabelecido para quem contribuiu por 35 anos! *

sábado, 16 de maio de 2009

ESPELHOS



Eita susto... Entrei apressada no elevador, então: PUFF! Deparo-me com meu próprio reflexo no espelho e francamente falando, dava dó de olhar!
Agora me diga, pra que colocar espelho em elevador? Quem vai querer se ver numa distância tão mínima como comporta o espaço de um elevador e principalmente na primeira hora da manhã?
Eu realmente naquele dia tava virada, mas falando sério – espelho em elevador deveria ser proibido por lei – você fica imensa!
Claro que por mais fofinha que a gente esteja - e a gente sempre está com uns quilinhos a mais - é super legal dar uma conferida na produção bem arranjada que você fez.
Isso é bacana de fazer em casa, com seu espelho de estimação – aquele que entende e valoriza sua aparência deixando sua auto-estima nas nuvens.
Porém lembre-se: conferir o visual corporal em espelhos de elevadores, jamais!
Outra mancada são os espelhos tipo loja de departamento, você já se mancou disso? São naquelas cabines apertadas com quinhentas luzinhas em cima do seu corpo desbotado e ainda não tão em forma para o verão, que você vai passar pelo pânico da experimentação de biquínis.
Deveríamos fazer um boicote – não haverá prova de roupas, principalmente aquelas que exijam muita pele exposta – enquanto não houver provadores maiores, luzes discretas e principalmente espelhos bronzes que nos deixem mais magras e bronzeadas.
Imagine você, que fui um dia desses experimentar uma roupitxa numa dessas lojas e dei de cara com aquela celulite gigantesca, tipo casca de laranja-umbigo, que eu nem tinha reparado antes - uma gordura triplicada de tamanho, flacidez instalada nas minhas pernas e ainda por cima uma pele toda desbotada por não tomar sol há meses.
Pensei: - não é possível, essa aparência estilo jumbo não pode ser meu corpo. Não sabia se chorava, me internava em um SPA ou decidia logo por uma tríplice cirurgia - “levanta pele, lipograxa, lipocelulite” total.
Saí em disparada, fora daquele cubículo do terror...
Inconformada, desolada e a depressão já se instalando em mim fugi para minha casa, lugar onde todos os espelhos são meus amigos e fazem de mim a mulher mais bonita do planeta.
Por via das dúvidas dei uma boa olhada, crítica mesmo, no meu visual e sinceramente falando não achei que a situação era tão catastrófica. Verdade...esse espelho é muito bonzinho - vou levar pro caixão.
Feliz da vida, fiz um juramento que cumpro a risca até hoje: não experimentarei mais nada nessas cabines apertadas, que acabam com nossa auto-estima... e ponto final!

terça-feira, 12 de maio de 2009

SER COMPARADO...



Você é comparado com alguem????


"Num diálogo entre o médico e seu pequeno paciente...O médico pergunta ao menino, "quem é mais forte você ou seu irmão?". Direta e simples vem a resposta, "meu irmão". Segue-se: "quem joga mais futebol, você ou seu irmão?". E novamente, sem titubear, o menino afirma, "meu irmão". E assim por diante, o médico ouve sempre a mesma resposta para perguntas parecidas. Até que, finalmente, interroga, "mas afinal, não tem nada em que você seja melhor do que seu irmão?". A voz infantil do garoto revela uma sabedoria de ancião quando ele ilumina a sala com sua nova resposta: " Tem sim, eu sou mais irmão". Essa história foi contada pelo famoso médico pediatra Pedro Bloch, sobre um de seus pequenos pacientes, onde o pequeno revela uma facilidade para lidar com as comparações que nem todo adulto tem. Ao valorizar aquilo em que tinha mais potencialidade, sem viver improdutivamente em função das qualidades do outro, o jovem paciente de Bloch deu uma aula de como lidar com as comparações.
A comparação com o outro é sempre injusta.
Então, depois de ter consciência de si mesmo, o passo seguinte é também deixar isso claro para as pessoas que costumam compará-la com alguém.
Não importa o que o outro é, mas o que você é.
Devemos perceber sempre o que temos de único e de especial.
Enfim, devemos procurar o nosso próprio valor, e saber que existe dentro de cada um de nós um TESOURO!!!!"

domingo, 10 de maio de 2009

QUASE - OU - AINDA BEM QUE É SEGUNDA-FEIRA

Foi à primeira vista. Impactante. Paixão na certa. Ela observou a força dele e preferiu abrir mão. Fugir. Ele a olhava, cada dia um pouco mais de perto. Um papo rápido, coisinhas burocráticas, troca ingênua de telefones, fingindo ser tudo muito superficial. E as faíscas de alta voltagem eletrizando tudo, marca-passo do descompasso.
Ela dá um sinal “Estou aqui na sala ao lado, viu? Espero você voltar do almoço para depois ir.” Enquanto desejava, lá no fundo, sem nem saber que desejava: “se ele me convidar para almoçar vai ser ótimo.” Mas desejava com a mesma intensidade que ele viesse e que não viesse. O alerta de perigo soando dentro dela, na mesma frenética atividade de alguns hormônios que liberam aromas muito especiais. Em alguns minutos, mais rápido do que imaginava, ele bateu na porta e foi um almoço cênico.
O menu recheado de desejo macio e perfurante. Curiosidade e medo. Impulso e refrear-se. Comeram-se ali, junto com o arroz, o feijão, a carne. Uma salada mista de olhares e vontades. Sinais aos milhares, entrelinhas e um cafezinho.
Ela foi fisgada pelo próprio desejo. Vai embora, fingindo-se inabalada.
E na balada, dois dias depois, mais carne, bom papo, bebidas quentes, a temperatura subindo. O que acontece é um reconhecimento e também um desmoronamento.
Ele confessa-se um caçador pré-histórico da modernidade, gosta da diferença, variar de restaurante, de prato principal. Ela, ouvindo, reconhecendo nele o macho predador, é um prédio sendo implodido. Ele é muito doido. Ele é maravilhosamente doido. Queria fugir, mas o primeiro beijo foi morno, perfeito, muito além da razão.
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”, disse Vinícius, mas mais do que desencontro, fico me perguntando para onde as pessoas mandam a magia em nome de sua liberdade.
Na nossa história houve mais dois encontros, recheados de sensualidade, prazer e harmonia. Ele queria que ela dormisse na casa dele, mas ela não quis, mesmo querendo. Há muitas variantes.
Depois do terceiro encontro, o telefone não tocou e ela sentiu todo o peso do não acreditar e do comprovar ao mesmo tempo de que tudo o que é sólido desmancha no ar, como o utópico Marx.
E ela começa a pensar mil coisas, deprime-se, pega para si todas as culpas: que teria dado certo se tivesse o corpo mais bonito, se fosse mais segura, se tivesse dormido lá, se tivesse cozinhado, se fosse mais alta, mais interessante, mais selvagem, etc., etc., etc. Nesse redemoinho esquece-se de ver que talvez seja melhor assim.
A gente está por aí, num bar, numa pastelaria, no trabalho e encontra homens. As mulheres desejam os homens, os homens desejam as mulheres, mas os tempos são assim: oferta de sexo fácil aliada ao consumismo transformou tudo em mercadoria descartável e estamos todos por aí fazendo do amor um fast food de péssima qualidade.
Amor, palavra difícil. Amor pode denso, contínuo ou pode ser leve como um encontro casual, o que o caracteriza é que nele há algum sentido de eternidade (mesmo que efêmera).
Eles, atavicamente falando, são caçadores, predadores. Nós, o seu contraponto. A mulher é quem mostra ao homem aquilo que ele não é, e nisso está o sentido da busca e do prazer do encontro.
Estou conversando muito com a nossa ela e perguntando sempre, como mulher: "Queremos ser a carne disponível ou a experiência de troca afetiva que diferencia o ser humano do animal?" Se quisermos ser gente é só poder implodir a cada decepção para renascer igualmente crédula, pois, acreditemos ou não há muitos homens por aí muito cansados de serem tratados como objetos, com estrutura para relacionamentos mais intensos. Mas... isso é assunto para outro texto...
Quanto a ela, bem, acaba de me dizer que está refeita, que logo logo é segunda-feira, o melhor dia para ter esperança e recomeçar.

Um abraço,
Mariana Salerno

sábado, 9 de maio de 2009

DIVAS DA MÚSICA BRASILEIRA

Pesquisando músicas e shows, encontrei dois videos no Youtube com produções semelhantes.
Coincidência??? Ou mais uma jogada de marketing?






O CANCER E EU

São 2:00 da manhã de sábado, estou sem sono, e resolvi escrever.
Fui deitar, e passou um filme na minha cabeça, que a muito tempo não via.
Tempos atrás eu fui fazer um exame de rotina e o médico constatou que eu tinha um nódulo no seio, então marcou a biópsia, ficando constatado que o nódulo era maligno. Eu entrei em parafuso, pois como uma coisinha daquela poderia ser mortal. Porque na minha cabeça, um cancer seria algo gigantesco...
Pois bem, passado o susto e a consequente depressão, foi feita a cirurgia para retirá-lo e posteriormente tive que fazer sessões de radioterapia, e tomar algumas medicações.
Hoje quase não lembro do que me aconteceu, mas disso tudo eu tirei a maior lição: Aquela coisinha pequenininha realmente não era a maior doença que tinha, a minha maior doença era EU.
Acumulamos sofrimentos, decepções, vícios, raivas, etc, etc, e não lembramos que precisamos cuidar mais do nosso espírito.
Buscar pessoas que nos valorizem e que tenham energia boa, para podermos compartilhar nossos sentimentos.
Deitada hoje eu pensei: Quanta superficialidade existe ao nosso redor, e a maioria chega a se satisfazer com um invólucro sem conteúdo. E depois vem o vazio...porque é vazio.
Quanta gente querendo se dar bem, a troco de um status eterno ou momentaneo.
Não vejo mais ninguem falando em AMOR, mas de paixões arrebatadoras e ficadas superficiais.
E agora escrevendo sozinha na madrugada, eu digo que esse cancer, que se chama EU, já foi extirpado, mas ainda continuo todos os dias me medicando com doses de AMOR.
Esse é o melhor remédio para todas as doenças.
BOM DIA!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

HENRI SALVADOR



Segue abaixo a letra da música "Jardim" É a versão da canção francesa Jardin D'hiver, de Zeidel e Boilay, adaptada para o português por Michelino Silvano e Bia Krieger. A letra diz tudo o que eu estou querendo agora...Um jardim.
Para sentirem a melodia, posto o video da canção original em francês. MARAVILHOSA!!!

JARDIM
Eu só quero um sol verdim
Pé de manga e de jasmim
Muita fita do Bonfim
Aqui no meu jardim

Eu só quero a luz marfim
Afastando o que é ruim
Respirar pirlimpimpim
Aqui no meu jardim

A chuva cai inundando o capim
Do mesmo céu vem você querubim
O tempo vai, quanto tempo já foi
Ninguem mais, só nós dois

Quero ouvir o passarim
"Sobiando" Tom Jobim
Cachoeira e mar sem fim
Aqui no meu jardim

Quero um cheiro de alecrim
Tua beleza Diadorim
E te ouvir dizer que sim
Aqui no meu jardim

A chuva cai inundando o capim
Do mesmo céu vem você querubim
O tempo vai, quanto tempo já foi
Ninguem mais, só nós dois



quinta-feira, 7 de maio de 2009

SER MULHER

"Ser mulher... É viver mil vezes em apenas uma vida.
É lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora.
É estar antes do ontem e depois do amanhã.
É desconhecer a palavra recompens aapesar dos seus atos.
Ser mulher... É caminhar na dúvida cheia de certezas.
É correr atrás das nuvens num dia de sol.
É alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher... É chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza.
É acreditar quando ninguém mais acredita.
É cancelar sonhos em prol de terceiros.
É esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher...É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa.
É ser enganada, e sempre dar mais uma chance.
É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda.
Ser mulher...É estar em mil lugares de uma só vez.
É fazer mil papeis ao mesmo tempo.
É ser forte e fingir que é frágil... Pra ter um carinho.
Ser mulher...É se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas.
É distribuir emoçõesque nem sempre são captadas.
Ser mulher...É comprar, emprestar, alugar,vender sentimentos, mas jamais dever.
É construir castelos na areia, ve-los desmoronados pelas águas.E ainda assim amá-los.
Ser mulher...É saber dar o perdão...É tentar recuperar o irrecuperável.É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher...É estender a mão a quem ainda não pediu.
É doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher...É não ter vergonha de chorar por amor.É saber a hora certa do fim.É esperar sempre por um recomeço.
Ser mulher...É ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
Ser mulher...É ser mãe dos seus filhos...Dos filhos de outros. É amá-los igualmente.
Ser mulher...É ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem.É desbravar caminhos difícei sem instantes inoportunos. E fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher...É entender as fases da lua por ter suas próprias fases."autor desconhecido

escrito por Fábio Hernandez, no Blog HOMEM SINCERO

Escrito por Fabio Hernandez - 31/12/2008

Fique com quem faz você rir.
Tio Fábio, um falecido homem sábio do interior, Deus o tenha, sempre gostou de circo.
Um dia, quando eu ainda era garoto, ele me levou ao circo. E apontou, com seus dedos amarelados pelo cigarro, o palhaço que me fizera gargalhar. ‘‘Pense nesse palhaço quando for escolher as pessoas para ter ao seu lado. Amigos, namoradas. É vital ter por perto pessoas que sorriam e nos façam sorrir. ’’(Tio Fábio não era homem apenas de teoria. Na vida prática, tinha, como o palhaço daquele circo tão distante no tempo, uma notável capacidade de fazer os outros rirem.)
Então reflito sobre os relacionamentos amorosos.
Eles são tão mais leves, tão mais gostosos quando temos conosco alguém que traga a luz exuberante dos sorrisos genuínos. (Digo genuínos porque não existe nada pior que o sorriso hipócrita e fabricado, como os dos políticos.)
E os relacionamentos podem ser um tormento quando quem está ao nosso lado não sabe rir.
O ideal é termos uma palhaça como namorada, mulher, manteúda ou que você quiser.
O sorriso é uma atitude. Mostra, quase sempre, um espírito superior, de gente capaz de lidar, com dignidade e bravura, com as adversidades da vida. (Jamais vi uma foto do Dalai Lama em que ele não aparecesse sorrindo.
Paz genuína interior ou dissimulação? Alguém tem um palpite?) Assim como o rosto fechado e sombrio é quase sempre sinônimo de pessoas tomadas pelo síndrome da vítima, a compulsão de pôr a culpa de tudo nos outros, a evasão total e descarada de responsabilidade.
É aquela história: o mundo me persegue. Ninguém me compreende. Deus criou tudo apenas para que eu fosse sacaneado.
Para estas pessoas, Sartre criou a frase definitiva: o inferno são os outros.
O sorriso é, repito, uma atitude. E também uma virtude. Como toda virtude, tem que ser cultivado.
São absolutamente excepcionais as pessoas cuja alma já nasce sorridente. Para nós, outros, os chamados normais, sorrir para a vida é fruto de um esforço cotidiano, um treinamento incessante para não ver os fatos sob ângulos negativos.
Um dos livros mais admirados por Tio Fábio (quantas vezes ele tentou fazer-me ler) traz uma passagem de Sêneca, filósofo estóico de quase 2000 anos atrás. Uma passagem sublinhada por Tio Fábio fala de um filósofo que perdeu todos os seus bens no naufrágio. A reação do sábio: ‘‘É que o destino quis que eu filosofasse mais desembaraçadamente. ’’ (Admiro a disciplina de Tio Fábio de ler livros sempre acompanhado de lápis e caneta. Tentei algumas vezes, mas tropecei em minha completa falta de método. Quem sabe um dia.)
Cercar-se de palhaços foi o conselho que Tio Fábio me deu há muitos anos. Nem sempre fui bem-sucedido. Ou nem sempre dei a devida atenção a esse conselho. Sofri e levei sofrimento e aqui cometo a ousadia de vir fazer um acréscimo à frase de Tio Fábio.
Não basta se cercar de palhaços. É preciso que sejamos palhaços também. Receber risadas é bonito, mas mais bonito ainda é dá-las.Você sabe que uma relação está morta quando se acabam os risos.
Um romance saudável tem a estridência irresistível e espontânea das gargalhadas.
Pode acontecer que os dois tenham se esquecido de como dar risada. E então vale a pena o esforço de se lembrar. Mas, se você tentar devolver a alegria a uma relação que se tornou pesada e não conseguir nada além de queixumes e lamúrias, é melhor desistir. Não do sorriso, nem da alegria e do amor, mas da relação.
Só continue se você gostar do sofrimento.
Para quem acredita que o propósito da vida é a felicidade, não há saída se não respirar fundo e cair fora, com um sorriso de preferência.