Fui deitar, e passou um filme na minha cabeça, que a muito tempo não via.
Tempos atrás eu fui fazer um exame de rotina e o médico constatou que eu tinha um nódulo no seio, então marcou a biópsia, ficando constatado que o nódulo era maligno. Eu entrei em parafuso, pois como uma coisinha daquela poderia ser mortal. Porque na minha cabeça, um cancer seria algo gigantesco...
Pois bem, passado o susto e a consequente depressão, foi feita a cirurgia para retirá-lo e posteriormente tive que fazer sessões de radioterapia, e tomar algumas medicações.
Hoje quase não lembro do que me aconteceu, mas disso tudo eu tirei a maior lição: Aquela coisinha pequenininha realmente não era a maior doença que tinha, a minha maior doença era EU.
Acumulamos sofrimentos, decepções, vícios, raivas, etc, etc, e não lembramos que precisamos cuidar mais do nosso espírito.
Buscar pessoas que nos valorizem e que tenham energia boa, para podermos compartilhar nossos sentimentos.
Deitada hoje eu pensei: Quanta superficialidade existe ao nosso redor, e a maioria chega a se satisfazer com um invólucro sem conteúdo. E depois vem o vazio...porque é vazio.
Quanta gente querendo se dar bem, a troco de um status eterno ou momentaneo.
Não vejo mais ninguem falando em AMOR, mas de paixões arrebatadoras e ficadas superficiais.
E agora escrevendo sozinha na madrugada, eu digo que esse cancer, que se chama EU, já foi extirpado, mas ainda continuo todos os dias me medicando com doses de AMOR.
Esse é o melhor remédio para todas as doenças.
BOM DIA!!!
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